Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Linguagem Oral durante a aprendizagem da Linguagem Escrita:


Segundo Bishop & Adams, (1990) as crianças em idade pré-escolar que evidenciam alterações ao nível da linguagem oral tornam-se num potencial grupo de risco para virem a apresentar dificuldades na aprendizagem do mecanismo leitura/escrita. Não obstante, as crianças que se deparam com dificuldades na leitura/escrita tendencialmente manifestam défices linguísticos, nas componentes expressiva e compreensiva da linguagem, variando esse défice de acordo com os subsistemas linguísticos.

De entre os subsistemas linguísticos, é a fonologia, em especial o processamento fonológico, que se encontra mais vulnerável no decorrer das aprendizagens, observando-se alterações ao nível da perceção, retenção, recuperação e manipulação dos sons da Língua Portuguesa.

Esta habilidade para identificar e manipular as unidades constituintes da linguagem oral assegura que a aprendizagem da leitura e escrita faça a correspondência entre o código oral e o código escrito.

Nesse sentido, quando se verificam dificuldades nas componentes linguísticas, a criança não conseguem descodificar o código escrito, apresentando um ritmo mais lento na associação fonema/grafema (som-letra).

        Torna-se imperativo que pais e professores estejam atentos às aprendizagens da criança, para no caso de dificuldades demonstradas, a criança ser acompanhada por um Terapeuta da Fala.

        Ressalta-se para a importância de uma deteção precoce, para que a criança compreenda o mais rapidamente possível o funcionamento do código escrito da linguagem, auxiliando-a tanto na expressão escrita (ortografia e sintaxe) como na compreensão escrita (compreensão de textos).


Liliana Silvestre

domingo, 10 de novembro de 2013

Terapia de Casal e Terapia Familiar

 
 
 
Na Terapia Familiar são analisados e posteriormente restabelecidos vínculos entre os membros da família. O que foi vivido e passado de geração em geração pode-se tornar numa barreira às vivências consideradas saudáveis na família.
No seio de uma família com vínculos saudáveis, existem vários sistemas, o casal unido pelo vínculo do amor, os irmãos unidos pelo vínculo fraterno e os pais e filhos ligados por vínculos de amor parental (maternal e paternal). Quando os vínculos paternos e maternos com filhos são disfuncionais existindo falta de comunicação, agressividade e/ou falta de afecto, a relação pais-filhos fica comprometida num nível saudável.
Os conflitos familiares não passam com o tempo, mesmo quando parecem acalmar, apenas esmaecem para depois se voltarem a reavivar, e podem ser um impedimento às gerações futuras. O tipo de relação entre os membros familiares tende a passar e a repetir-se de geração em geração.
 
Na Terapia de Casal são igualmente analisados e restabelecidos os vínculos entre o casal. A vida do casal é constituída por vínculos que quando disfuncionais (manipulações, ciúmes, agressões físicas e verbais), o casal deixa de operar de forma saudável, sendo por isso, portador de patologia. Essa  forma patológica de existir causa sofrimento aos dois membros do casal (heterossexual ou homossexual).
                                                                                                          
 
 
Sempre que um destes sistema falha, seja na vida conjugal ou na relação filial, o sistema familiar entre em crise. Neste momento é importante procurar ajuda para que a normalidade das relações seja estabelecida.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estimulação Cognitiva

See full size image



A Estimulação Cognitiva pretende preservar e/ou melhorar as funções cognitivas/superiores do paciente, através de um conjunto de actividades e exercícios, nomeadamente, a memória, a atenção, a capacidade de resolução de problemas, o raciocínio, a concentração, a velocidade de processamento, a linguagem, entre outras.


Em doenças como o Alzheimer ou em casos específicos do envelhecimento cerebral, poder recorrer à estimulação cognitiva é a melhor forma de retardar o início acelerado da perda de memória e de outras funções cognitivas superiores. 



É estreitamente aconselhada a realização da Avaliação Neuropsicológica e a intervenção no âmbito da Estimualção Cognitiva em casos que apresentem mais de dois a três dos seguintes sintomas:
_ Dificuldades em encontrar as palavras quando está a falar;
_ Esquecimento frequente;
_ Perder-se em sítios conhecidos;
_ Dificuldades de Concentração;
_ Dificuldade na realização de tarefas que realizava anteriormente sem qualquer esforço;
_ Dificuldade em reconhecer pessoas familiares;
_ Dificuldades na condução automóvel;
_ Dificuldade em seguir programas não sendo capaz de verbalizar a sequência ou história do que viu/ouviu;
_ Maior irritabilidade.

Avaliações Neuropsicológicas

                                                              

As Avaliações Neuropsicológicas têm como objetivos a avaliação, a identificação e a deteção da integridade das funções nervosas superiores, isto é, a memória, a atenção, a consciência, a cognição e a linguagem.

Em todos os casos em que exista suspeita de défices cerebrais que afetem as funções executivas, é de extrema importância a realização desta avaliação. Situações destas são, a Doença de Alzheimer, AVC's, a Doença de Parkinson, Traumatismos Craneo-encefálicos, Apilépsia, Esclerose Múltipla, Dificuldades de Aprendizagem...

Após a realização desta avaliação é necessário criar uma intrevenção terapêutica para a reabilitação das funções lesionadas em casos de pacientes com patologias, e em pacientes sem patologias, intervir na melhoria das capacidades cognitivas (memória, atenção, velocidade de processamento, raciocínio lógico, concentração, entre outras).

Qualquer pessoa pode beneficiar da estimulação e da reabilitação cognitiva desde que sinta algum tipo de alteração na sua capacidade de memorização, concentração e raciocínio. Esta intervenção não é apenas direcionada para os pacientes com algum tipo de lesão ou de disfunção cerebral.

terça-feira, 9 de abril de 2013

AFASIA

“O Afásico”
 Quando as palavras deixam de fazer sentido…
Dá-se o nome de Afasia quando em consequência de uma trombose, traumatismo craniano ou tumor, uma pessoa fica com dificuldades em:
·         Falar, ou fala muito e utiliza “palavras estranhas”;
·         Dizer o que quer;
·         Dizer o nome de coisas/objetos ou pessoas, mesmo que lhe sejam familiares;
·         Compreender o que lhe dizem;
·         Escrever;
·         Ler;
·         Repetir;
·         Fazer contas;
·         Utilizar dinheiro.
No entanto, estas alterações não significam que a pessoa esteja a ver mal, seja surdo ou menos inteligente! Ela encontra-se apenas com dificuldades devido à lesão que sofreu.

COMO FALAR COM AFÁSICOS?
Seguem-se algumas sugestões sobre o que deve e o que não deve fazer para melhorar a comunicação com o seu familiar / amigo:

O QUE DEVO FAZER:
·         Encoraje-o a falar ou a efetuar qualquer outro meio de comunicação sem o forçar e sem o sujeitar à exaustão,
·         Estabeleça contato visual antes de começar a falar,
·         Fale clara e diretamente com palavras simples e curtas, devendo estar atento à expressão facial do seu familiar quando este comunica consigo e evitando um tom de voz monótono,
·         Repita sempre que necessário e completamente o discurso com gestos e uma expressão facial rica (sem infantilizações),
·         Faça perguntas cuja resposta seja sim ou não,
·         Ter disponibilidade para ouvir o sujeito e tentar intervir com recursos alternativos (escrita, programas específicos, gestos),
·         Quando não o entender, deve dizer-lhe que não o entendeu e incentivá-lo a recomeçar,
·         Devolva-lhe sempre o que você entendeu, e caso não esteja correto mantenha estabilidade psicomotora e tenha disponibilidade,
·         Sempre que mudar de assunto, deve fazer uma pausa e certificar-se que ele percebeu a mudança,
·         Incentive-o a apontar objetos e ou a fazer gestos para mostrar o que pretende,
·         Elabore um quadro com palavras e ou imagens,
·         Certifique-se de que ele está a perceber o que lhe está a dizer. Sempre que tal não aconteça deve parar e recomeçar,
·         Deve procurar compreender, pelo contexto da conversa, as frases e palavras “inventadas” pelo sujeito,
·         Encoraje-o a realizar tarefas que ele seja capaz de fazer e que lhe deem prazer. Deve tentar que ele não se isole e não deve torná-lo dependente.
Não se esqueça: trata-se de uma perturbação da linguagem e não de uma demência!

O QUE NÃO DEVO FAZER:
·         Evite ambientes muito confusos e com muito barulho pois isso dificulta ainda mais a compreensão do que lhe estão a dizer,
·         Falar um de cada vez, quando se tem mais de um interlocutor e evitar fazer muitas perguntas,
·         Evite falar como se ele não estivesse presente,
·         Não grite com ele. Ele não é surdo, pode é levar algum tempo a compreender,
·         Não fique impaciente quando este demonstra dificuldades em expressar-se e ou em compreender,
·         Não demonstre pressa, dê-lhe o tempo que for necessário para falar e espere pacientemente pela resposta,
·         Não deixe de lhe pedir opinião sobre os assuntos que lhe dizem respeito, tente que ele participe nas conversas de família, dando a sua opinião e, até mesmo, pedindo-lha,
·         Não fale para ele como se estivesse a falar para uma criança, fale da mesma forma com que lhe falava anteriormente,
·         Não o corrija sistematicamente, tente perceber primeiro o que ele lhe quer dizer,
·         Não responda por ele, ajude-o e dê-lhe tempo para responder.

“O que eu sinto é a alteração entre o pensamento e a fala, e entre a leitura e o entendimento. É tudo muito lento”
Afásico, 55 anos, cit. in www.anafásico.pt

“Sentimo-nos sozinhos e somos os únicos a ter a incapacidade”
Afásico, 29 anos, cit. in www.anafasicos.rcts.pt
                                                                        
Por: Liliana Silvestre, Terapeuta da Fala

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Vigorexia



Vigoxia é a forma de designar a obsessão por um corpo perfeito.
É um transtorno disfórmico muscular onde a insatisfação com o corpo é constante. Consiste numa doença psicológica que afecta essencialmente o sexo masculino, embora se verifiquem também alguns casos no sexo feminino. Na vigorexia, o exercício físico torna-se um vício!

Os sujeitos que sofrem deste transtorno possuem uma visão distorcida do corpo (assim como na anorexia, por exemplo). Mesmo que a sua tonificação muscular seja saliente, consideram que nunca é suficiente. Lutam neste sentido transformando os seus lares em autênticos ginásios ou passando horas a fio em ginásios, nunca valorizando os sentimentos de fadiga e cansaço. Desta forma, acaba po se instalar uma enorma fraqueza muscular generalizada que vai persistindo acompanhada de cansaço extremo, irritabilidade, insónias e muitas vezes, depressão.

Para além da força e dos treinos de hipertrofia repetidos que conduzem à exaustão, estes indivíduos adoptam, frequentemente, uma alimentação diária restrita com eliminação quase total de gorduras e redução dos hidratos de carbono. Ingerem maiores quantidades de alimentos ricos em proteínas para aquisição da massa muscular. A toma de suplementos ergogénicos é também comum.


TRATAMENTO

Dado que a vigorexia é considerada um transtorno obsessivo-compulsivo, o tratamento mais indicado nestes casos é a psicoterapia como forma de trabalhar o sentimento de inferioridade, a auto-estima e a péssima relação criada com o próprio corpo. Posteriormente, o sujeito deverá ser acompanhado pelo médico de clínica geram e deverá frequentar consultas de nutrição com regularidade para monitorização e tratamento de possíveis efeitos nefastos no organismo.

domingo, 7 de abril de 2013

Enurese Nocturna


 Enurese nocturna é o nome técnico usado para o fazer o chichi na cama. Consiste na emissão repetida de urina, durante o dia ou durante a noite, na cama ou nas roupas, em crianças com cinco anos de idade.
O controlo dos esfíncteres dá-se, por norma, entre os dois a três anos de idade, contudo, até aos cinco anos de idade não é considerado problemático pois as crianças não se desenvolvem todas da mesma forma e ao mesmo tempo, havendo diferenças entre elas. As crianças mais novas levam algum tempo até conseguirem controlar os esfíncteres de dia e cerca de um ano depois desse controlo diurno conseguem também fazê-lo de noite.
 Fazer chichi na cama uma vez ou outra não é considerado um problema, é natural que isso aconteça algumas vezes após o tirar da fralda à noite. A enurese só é vista como uma dificuldade a ser tratada quando a criança tem mais de cinco anos, faz chichi na cama duas ou mais vezes por semana durante pelo menos três meses de noite ou de dia.

Esta disfunção acaba por limitar as actividades sociais da criança, em vários aspectos, podendo levar a criança a isolar-se, para além de que se torna num constrangimento para os pais.  Na maioria dos casos é involuntária, mas por vezes poderá ser intencional.

A enurese não pode ser causada por uma doença orgânica como espinha bífida, diabetes ou bexiga neurogenica: nesses casos, as perdas de chichi são classificadas como incontinência urinária. As causas da enurese nem sempre são fisiológicas mas sim psicológicas ao contrário daquilo que é incutido aos pais.
Algumas das situações prováveis a que a criança possa vir a apresentar enurese aumenta se o seu pai ou a sua mãe também passaram pela mesma situação em criança, se faleceu um familiar muito próximo, se os pais se estão a divorciar, ou ainda, se nasceu um irmão. Esta “incontinência” poderá ter diversas causas, que são diferentes de caso para caso, que podem ser hereditárias e emocionais uma vez que os aspectos emocionais se transmitem pela relação entre pais e filhos.

Factores como a ansiedade e o stress estão na origem da enurese nocturna, mas quase sempre têm causas relacionais: uma mãe deprimida e pouco disponível, mães ansiosas e angustiadas, pais demasiado autoritários entre outros aspectos relacionais. A incapacidade da criança conter a angústia faz com que não controle os esfíncteres deixando fluir de uma forma simbólica aquilo que não consegue conter. Mães e pais ansiosos contribuem para a ansiedade dos filhos que pode levar á enurese mais tarde. Muitas vezes também funciona como chamada de atenção para uma mãe pouco atenta, ou de retaliação para pais autoritários.

É importante que os pais se dirijam, numa primeira consulta, ao pediatra da criança para excluir a hipótese de ser alguma malformação e a psicoterapeuta de seguida, com o objectivo de ajudar os filhos a superarem a enurese. É importante que a criança se sinta motivada para melhorar, podendo os pais em casa também ajudarem, como por exemplo, lembrarem a criança de ir à casa de banho antes de dormir, não falar sobre o assunto a outras pessoas quando a criança está presente, não envergonhar nem castigar a criança, dar-lhe banho antes de ir para a escola de maneira a que odor não seja alvo de gozo por parte dos colegas e evitar o uso de fraldas, o que provocaria um retrocesso na criança.

Na maior parte dos casos de enurese resolvem-se com algum tempo de psicoterapia da criança e apoio aos pais em simultâneo (feito pelo mesmo psicólogo que faz a psicoterapia) levando ao bem-estar da criança e da família.

Depressão na Adolescência



A Depressão é uma doença mental que cada vez mais constante. A depressão na adolescência é considerada de extensa morbilidade. Estudos revelam que nos cuidados de saúde primários, dois a três adolescentes com depressão não são identificados nem usufruem de qualquer tipo de tratamento e os que são dioagnosticados apenas metade são devidamente tratados.

É imprescindível a identificação de factores de risco por parte do clínico que deve valorizar a história familiar e pessoal do adolescente em questão; verificar o risco de comportamentos suicídas que aumenta caso se verifiquem histórias de tentativas de suicídio, co-morbilidade com outras doenças psuquiátricas, abuso de drogas, impulsividade e agressão; e o risco de automutilação que, por norma, não tem como objectivo pôr fim à vida mas sim cingir a dor psíquica a yma dor física passageira e que com a sequência e evolução pode levar ao suicídio como forma de ser ouvido.


SINTOMAS:

* Alterações do sono e no apetite;
* Fraqueza / perda de energia;
* Fadiga;
* Prolongada alteração de humor com irritabilidade;
* Culpa inadequada;
* Baixa auto-estima;
* Pensamentos frequentes sobre morte;
* Perda de interesse e de prazer...


TRATAMENTO

É possível combater a depressão sem fármacos e medicação.
A psicoterapia e o apoio psicológico é a abordagem indicada e correta para o tratamento da depressão que tem como finalidade a resolução dos sintomas depressivos e a melhoria do funcionamento interior do adolescente, escolar, famíliar e social.

Síndrome de Asperger


A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética. Pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interação social, na comunicação e no comportamento. Embora seja uma perturbação com origem neurofisiológica, o diagnóstico é baseado num conjunto de critérios comportamentais.

Entre as principais características clínicas, é geralmente referida a ausência de empatia, não por incapacidade mas por dificuldade em expressar sentimentos; uma interação ingénua, inadequada e unilateral; existe uma capacidade reduzida (ou mesmo ausente) para estabelecer amizades ou é processada de forma particular (mais no sentido de quererem agradar); apresentam um discurso muito formal e repetitivo (muitas das vezes fora do contexto), assim como uma comunicação não-verbal pobre; o interesse consistente por determinado assunto; e fraca coordenação motora e posturas corporais estranhas ou desajeitadas. O padrão inclui frequentemente um atraso ligeiro no início da fala; quando começam a falar fazem monólogos e perguntas constantes aos pais; verificam-se erros de pragmática; a linguagem é superficialmente expressiva e perfeita; o vocabulário tende a ser fluente e avançado, a escolha de palavras invulgar e o discurso algo “pomposo” ou formal; apresentam alterações de prosódia e características vocais peculiares: o tom de voz revela-se particular e pronunciam as palavras de forma extremamente precisa, articulando cada um dos sons; existe a utilização idiossincrática do vocabulário (capacidade de fornecer uma perspetiva inovadora da linguagem); podem utilizar incorretamente os pronomes pessoais ou, por exemplo, usar o nome próprio em vez de eu ou tu; apresentam alterações na compreensão, incluindo interpretações literais e fazem verbalização de pensamentos (pensar em voz alta).

SUGESTÕES AOS PAIS:                

Para começar, manter e terminar uma brincadeira
- É importante ter consciência de que por vezes a criança tem que aprender a perguntar: “posso brincar?”; “queres brincar comigo?”; “podem ajudar-me?”; “agora brinco sozinho”, caso contrário poderão surgir comentários como: “ninguém brinca comigo”, o que só irá fomentar a falta ou perda de amigos.

Flexibilidade, cooperação e partilha
- Estas crianças gostam de ter controlo sobre as atividades. É importante ajudá-las a tolerar sugestões alternativas ou a inclusão de outras crianças, explicando-lhe que o que faz não está errado mas que se for partilhado ficará muito melhor.

Quando a criança deseja brincar sozinha
- É provável que seja necessário ensinar-lhe quais os comentários e as atitudes socialmente adequadas para o demonstrar. Muitas das vezes estas crianças percebem que ao agirem com alguma rispidez ou agressividade garantem o afastamento dos outros. Ao aprenderem outras formas de o fazer, não só deixarão de ser intituladas de agressivas, como passarão a ser respeitadas na sua vontade.

Explicar o que deveria ter sido feito
- As dificuldades dos comportamentos relacionais devem-se ao facto de estas crianças não perceberem os efeitos que tais comportamentos têm nos sentimentos dos outros. Para que não sejam sentidas como maliciosas, deverá ser explicado como deverão agir e pedir-lhes que pensem no que iriam sentir se lhes fizessem o mesmo.

Convidar amigos para ir a casa
- Planeie atividades ou até mesmo passeios para fazer com um amigo(a) de forma a que a visita seja estruturada e bem sucedida. É importante a presença de um adulto para precaver ou atenuar possíveis efeitos negativos relacionados com as dificuldades ao nível das competências sociais da criança. Um momento bem passado poderá ser um forte incentivo para que novas situações se proporcionem.

Inscrever a criança em atividades
- Ao inscrevê-la por exemplo nos escuteiros, grupo de música ou teatro, estará a alargar as suas experiências sociais. Estes tipos de atividades têm a vantagem de serem, normalmente supervisionadas e estruturadas. Deverá no entanto informar o adulto responsável das características da criança e quais as estratégias de integração mais eficazes.

                                                                                                                             
 Por: Liliana Silvestre, Terapeuta da Fala

Consequências do Divórcio nos Filhos



Na maior parte dos casos, as crianças mais pequenas são mais afetadas pelo divório dos pais pois não têm tantas capacidades de perceber os conflitos entre o casal. Os adolescentes, por sua vez, têm mais condições de perceber e aceitar o divórcio dos pais de uma forma mais objetiva.
As crianças mais jovens têm mais tendência para culpabilização de si próprias pela situação e para o sentimentos de abandono, no entanto têm mais possibilidade de apoio no seio da família alargada. O adolescente entende o divórcio de forma mais objetiva, no entanto, nem sempre a forma mais compreensiva e realista de ver a situação impede o nascimento de sentimentos mais contraditórios e como consequência, sintomas difíceis de ultrapassar.
Com o divórcio parental, o adolescente pode desenvolver uma autonomia prematura com descrença na figura dos pais. São frequentes momentos de agressividade, raiva e até consumo de substâncias ilícitas, condutas sexuais desadequada, depressão e comportamentos delinquentes. Estas dificuldades e comportamentos surgem normalmente quando a relação com os pais antes do divórcio já era de afastamento. O percurso mais básico que os pais devem seguir é o da compreensão com amor, respeito e carinho que os filhos merecem.

Nem sempre conviver com os pais que estão em conflito é promotor da saúde mental pois estes conflitos prejudicam o desenvolvimento dos filhos.
O divórcio trás um conjunto de novas configurações familiares e a maioria das situações de divórcio implica descontinuidades, rupturas na estrutura familiar, sentimentos de perda e de desamparo. Contudo, quando os pais vivem em constantes conflitos, os filhos passam para uma situação mais harmoniosa e verifica-se mesmo  uma diminuição de problemas e comportamentos desadequados.


SINTOMAS A TER EM CONTA NOS FILHOS (revelador de consequências menos boas do divórcio dos pais):

* sentimentos de vazio;
* irritabilidade;
* ansiedade;
* sentimentos depressivos;
* baixo rendimento escolar;
* desmotivação e baixo autocontrolo;
* comportamentos anti-sociais e isolamento;
* dificuldades de relacionamento interpessoal;
* comportamentos de oposição;
* agressividade;
* irresponsabilidade social;
* somatizações (dores de cabeça, de estômago ou barriga sem razão aparente);
* dificuldade na expressão e adequação das emoções (que leva às somatizações).

sábado, 6 de abril de 2013

Ansiedade na Adolescência



A ansiedade é a resposta a um sinal de alarme perante uma situação que pode constituir uma ameaça para o sujeito.

A entrada na puberdade e o tornar-se adolescente engloba uma série de mudanças hormonais e morfológicas que levam a novas capacidades e sensações que permitem pensar e agir de forma diferente. O pensamento e as atitudes de adolescente diante destas profundas alterações dependerá das bases adiquiridas na sua infância, isto é, da boa relação com pais alicerçada a reforços positivos que permitiu contribuir para a construção da segurança e confiança em si mesmo e nos outros. Uma boa construção da  identidade do adolescente passa pela atenção e qualidade da relação que os mais significativos (pais, irmãos, amigos, professores) estabelecem com este.

Esta nova realidade faz com que os sentimentos do adolescente fiquem hiperbolizados e à flor da pele provocando-lhes uma certa estranheza em relação a si mesmo e uma profunda inquietação. Tudo o que anteriormente era prazeroso vai ser agora posto de lado. O adolescente começa a ser crítico perante si mesmo e os outros e à mínima contrariedade irrita-se ou afasta-se acabando por se isolar. Ao agir, torna-se agressivo nas palavras descarregando toda a ansiedade acumulada. É frequente andar mais irritável, discutir com os outros fugir às responsabilidades e ter maus resultados escolares, entre outros comportamentos desajustados.

O adolescente é confrontado com ameaças que não consegue controlar e com que não sabe lidar como, o seu corpo, a sexualidade, a relação com os pais onde os conflitos obediência/independência são constantes, medo perante os novos desafios e as suas competências pessoais, sociais, escolares, e na relação com os pares.

Para além da irritabilidade, da agressividade e de comportamentos desajustados, a ansiedade revela-se ainda por sintomas físicos como as cefaleias, a fadiga, dores abdominais, dores musculares (costas e membros), tremores, tonturas, desmaios e aritmias.


DICAS AOS PAIS:

Se o seu filho apresenta alguns do comportamentos e sintomas citados e se estes interferem com o funcionamento diário do adolescente e da família é importante e necessário levá-lo ao Psicólogo para obter um diagnóstico e elaborar estratégias de tratamento.
O tratamento da ansiedade não envolve apenas o adolescente mas também a família e por vezes os amigos. É imprescíndivel que os pais transmitam segurança ao adolescente!
É importante que os pais entendam que estes sintomas ansiosos são involuntários mesmo quando parece que o adolescente faz de propósito.
Deve evitar-se críticas aos medos e receios apresentados pelo adolescente sendo esta também a forma de lhe dar segurança.
Evitar castigos pelos seus comportamentos desajustados e como quase sempre existem reprecussões na escola é necessário fazer um trabalho de ligação com esta.
Perante o mau rendimento escolar e o mal estar na escola pode arranjar-se um explicador para apoiar e motivar no sucesso escolar.


TRATAMENTO

A psicoterapia é o tratamento indicado a estas situações. Um plano de tratamento que inclua a psicoterapia, a educação familiar e a intervenção psicossocial familiar. Poderá recurer-se a psicofármacos em casos mais extremos para controla de determinados sintomas.

terça-feira, 26 de março de 2013

Dificuldades de Aprendizagem

O conceito de dificuldades de aprendizagem (DA) surgiu da necessidade de se compreender a razão pela qual um conjunto de alunos, aparentemente normais, estava constantemente a ter insucesso escolar, especialmente em áreas como a leitura, a escrita ou o cálculo. O aluno com DA é um aluno com potencial para a aprendizagem médio, ou acima da média. E é este um dos principais aspetos a transmitir-lhe, no sentido de o ajudar a situar-se e a compreender as suas áreas fortes e necessidades educativas.


  
Atualmente, existem pelo menos seis categorias de DA que já foram  identificadas:
Auditivo-linguística: Prende-se com um problema de perceção que, frequentemente, leva o aluno a ter dificuldade na execução ou compreensão das instruções que lhe são dadas. Não é um problema de acuidade auditiva, mas sim de compreensão/perceção daquilo que é ouvido.
Visuo-espacial: Envolve características diversas, tais como alguma incapacidade para compreender a cor, para diferenciar estímulos essenciais de secundários (problemas de figura-fundo) e para visualizar orientações no espaço. Aqueles alunos que apresentem problemas nas relações espaciais e direcionais têm frequentemente dificuldades na leitura, como por exemplo, começar a ter problemas na leitura das letras b/d e p/q (reversões).
Motora: Apresenta DA relacionadas com a área motora, tendo problemas de coordenação global ou fina ou mesmo de ambas, visíveis quer em casa quer na escola, originando problemas na escrita e no uso do teclado e do rato de um computador.
Organizacional: Este problema leva o aluno a ter dificuldades quanto à localização do princípio, meio e fim de uma tarefa. O aluno tem ainda dificuldade em resumir e organizar informação, o que o impede de fazer os trabalhos de casa, apresentações orais e outras tarefas escolares afins.
Académica: Esta categoria é uma das mais comuns. Os alunos tanto podem apresentar problemas na área da matemática, como serem dotados nesta mesma área e terem problemas na área da leitura ou da escrita, ou em ambas.
Socioemocional: O aluno tem dificuldade em cumprir regras sociais (esperar pela sua vez) e em interpretar expressões faciais o que faz com que ele seja muitas vezes incapaz de desempenhar tarefas de acordo com a sua idade cronológica e mental.
A identificação das Da deve ser feita o mais precocemente possível, através de observações dos comportamentos da criança. Assim, os profissionais (especialmente os educadores e professores) e os pais, devem estar atentos a um conjunto de sinais que a criança manifeste contínua ou frequentemente, uma vez que não existem indicadores isolados para a identificação das Da.

O ensino direto do uso eficaz da língua deverá assentar em atividades concebidas para estimular capacidades específicas e atingir objetivos determinados.
Nos primeiros anos de escolaridade deverá ser prestada especial atenção à expressão espontânea da criança, devendo para tal serem:
·    Aproveitadas as oportunidades oferecidas pelas experiências do quotidiano;
·    Observar e relatar acontecimentos vividos e discuti-los com pares e adultos é primordial na exposição e situações que requerem o aumento de vocabulário e a utilização de estruturas sintáticas de complexidade crescente.
Paralelamente:
·    A narração de histórias reais ou inventadas;     
·    A dramatização;
·    A recitação de rimas e poemas;
·    A leitura em voz alta
Todas estas atividades vão favorecer o contacto com um leque alargado de vocabulário e estimular a capacidade antecipatória da criança, determinante na mestria da linguística.
Além da intervenção da família e da escola a criança com dificuldades de oralidade deve beneficiar de apoio mais especifico e especializado de profissionais de terapia da fala, que tal como acontece com a família deverá fazer articulação com a escola e serviço de psicologia, caso esteja também implicado.
A abordagem em terapia da fala passa pelos princípios básicos de avaliação e intervenção na linguagem em todos os seus níveis e na orientação à família e escola. A intervenção, de acordo com cada criança, poderá envolver objetivos como um trabalho mais incidente na fonética/fonologia, discriminação auditiva, motricidade oral (alterações no padrão de alimentação, respiração e mobilidade dos órgãos fonoarticulatórios), linguagem oral (onde o enfoque poderá estar centrado na expressão e/ou receção de linguagem) e linguagem escrita (dislexias, disortografias e disgrafias).
Todas as atividades de estimulação devem ser realizadas de forma lúdica, através de jogos e brincadeiras, para que a criança sinta prazer nas técnicas propostas. É igualmente recomendável envolver a família e, quando necessário, a escola.


Por: Liliana Silvestre
 Terapeuta da Fala

Depressibilidade / Insatisfação Geral


A Depressibilidade é um estado de insatisfação geral com a vida que o próprio sujeito tem dificuldade em identificar quando, aparentemente, tem tudo para não se sentir dessa forma.
As pessoas que apresentam um estado de depressibilidade é como se estivessem em cima de uma linha que representa a fronteira entre a depressão e esse estado de insatisfação geral. Sentem que a sua vida não avança, não se sentem bem, falta-lhes qualquer coisa!

Boa parte destas pessoas procuram com frequência leituras sobre psicologia, em revistas, na internet, para tentarem identificar-se com o que sentem, no entanto acham sempre que não é o suficiente para procurar ajuda.
São pessoas que vão várias vezes aos médicos de família com queixas somáticas como, dor de cabeça, dor de barriga, sintomas corporais e com queixas de relação com outros sentindo e verbalizando que ninguém os compreende. Normalmente acabam medicadas com antidepressivos a vida toda, oscilando entre períodos mais tristes e outros em que parece que nada acontece. A maior parte destes sujeitos sabe que tem um problema mas muitas vezes não são informados sobre quem devem consultar e que o que sentem é de facto doença! Outras pessoas arranjam motivos para não procurarem ajuda e não irem a uma consulta por medo de verem confirmadas as suas suspeitas. Muitas chegam a entrar em contacto, a pedirem informações sobre o tratamento e o preço das consultas, no entanto o que temem é uma nova relação que lhes mostre as suas insatisfações e inseguranças.

Se as relações anteriores da infância não foram seguras, se o sujeito não se sentiu reconhecido, então é natural que no decorrer da vida exista um sentimento de insatisfação. A energia que a pessoa tem mal dá para se sustentar (energia anímica ou libido), o ego está fraco e a auto-estima hesitante, no entanto ainda não estão criadas as condições de sofrimento para que a pessoa procure ajuda. As pessoas neste estado só procuram ajuda se um dia alcançarem um grau de sofrimento insuportável, caso contrário, ficam uma vida inteira sem se tratarem, achando que o que tem não é motivo para procurar ajuda.

 Se o seu caso é semelhante a este, se sente que a sua vida não toma rumo, se não consegue realizar coisas e evoluir, se está mal com toda a gente, se não tem paciência para nada, se não consegue obter prazer das coisas simples da vida e só se satisfaz com coisas inalcançáveis, então procure ajuda. Esses sentimentos não passam com o tempo. Ou estagnam ou avançam para uma depressão, mas em ambos a sua vida fica sem sentido.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Hábitos Orais Deletérios


Hábitos Orais
Os hábitos orais são padrões de contracção muscular aprendidos, de natureza complexa, que estão directamente ligados ao desempenho das funções do sistema estomatognático – sucção, deglutição, mastigação e fala. Quando são desempenhados de forma não funcional, podem causar interferências no desenvolvimento dessas mesmas funções.

Uso da chupeta
O uso de chupetas pode não só prejudicar a posição dos dentes das crianças, mas também de todas as estruturas musculares inerentes, podendo levar a alterações na fala, respiração, deglutição, mastigação e até no sorriso (estética) da criança.
A chupeta deverá ser usada somente em casos em que é necessário complementar a necessidade de sucção, e caso seja usada, deverão ser estipuladas regras para que não se instale o hábito. Deverá igualmente ser utilizada com o propósito de evitar o hábito de sucção do dedo, uma vez que a sucção digital acarreta danos mais severos ao desenvolvimento buco-facial.
O uso incorreto da chupeta, associado ao padrão genético da criança, poderá causar alterações na oclusão (mordida), que podem ser: mordida aberta anterior (dentes de cima não encaixam nos de baixo); mordida cruzada posterior (a parte de cima fica mal desenvolvida e não encaixa com a de baixo), dentes de cima projectados para frente (e os de baixo para trás), alteração na fala e no padrão de deglutição (por interposição lingual), alteração dos padrões respiratórios, entre outros.

Uso racional da chupeta


O uso deverá ser mínimo, sendo indicado só em momentos de stress ou para adormecer.
Usar apenas até a criança se acalmar ou adormecer. Não recolocar quando a criança largar a chupeta. 
A sucção passa a ser substituída pela mastigação, numa determinada altura do crescimento da criança. Nesse momento, o uso da chupeta deverá ser interrompido.
Podem variar em forma, tamanho e material. A forma ideal é a anatómica (chupeta ortodôntica), pois adapta-se perfeitamente à cavidade bucal da criança e permite um maior contacto da língua com o palato durante a deglutição. A sua forma permite também uma melhor pressão dos lábios em virtude de seu formato achatado.

Caso a criança já tenha o hábito de utilização da chupeta

1. Reduza o tempo em que utiliza a chupeta, dando intervalos.
2. Caso haja o hábito de a manter pendurada na roupa, elimine-o imediatamente.
3. Procure substituir a chupeta por um objeto que a criança goste ou que possa ser colocado na boca.
4. Elimine o hábito de substituir a chupeta velha pela nova, uma vez que a criança tenderá a perder o interesse em utilizá-la.
5. Faça um acordo com a criança, estabelecendo uma data para tirar a chupeta. 

Sucção Digital (Chuchar no dedo)

A sucção é muito importante para as crianças e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. Por volta dos dois anos de idade, a criança já apresenta alguma dentição, sendo prejudicial a colocação de outro material entre os dentes, seja a chupeta ou o dedo, que podem levar a alterações nas arcadas dentárias.
O hábito de sugar o dedo causa um padrão anteriorizado da língua entre os dentes, causando deformação na arcada dentária e alterações na produção de sons como: /t/, /d/, /s/, /z/ e /n/.
Caso o hábito já se verifique
Para evitar a sucção do dedo a mãe irá necessitar de muita paciência.
Para tentar tirar o dedo da boca, ofereça mordedores para que a criança se entretenha com o brinquedo e esquecer o dedo.
Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não a recrimine, tente distraí-la para outra atividade na qual tenha que utilizar as mãos.


Onicofagia (Roer as unhas)

É comum por volta dos cinco anos de idade as crianças começarem a roer as unhas perante algumas situações. Este hábito pode permanecer durante a adolescência e idade adulta e está fortemente ligado a um estado de tensão emocional, como por exemplo, ansiedade, nervosismo e medo.
Certos métodos como o uso de pimenta no dedo, chamar a atenção e castigar, pode deixar a criança ainda mais nervosa e reforçar o hábito de roer as unhas, tornando-o mais intenso.
Assim como os restantes hábitos acima citados, roer as unhas pode também trazer alterações de oclusão, prejudicar os dentes e causar dores na articulação próxima ao ouvido (ATM).


Caso se verifique o hábito de roer as unhas

Manter as unhas das crianças sempre cortadas pode evitar que a criança adquira o hábito de roê-las.
Pode-se utilizar vernizes com sabor desagradável para incentivar e consciencializar a criança.
Para as meninas, pintar as unhas pode ser uma estimulação adicional.
Muitos métodos podem ser utilizados para eliminar os maus hábitos orais. O principal foco para o tratamento dos hábitos orais é a sua causa. A criança deve ser compreendida e nunca ridicularizada por causa dessa mania. A procura de um profissional de saúde (psicólogo, terapeuta da fala ou ortodontista) é importante, para melhor orientação do comportamento da criança.
Por: Liliana Silvestre