Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

domingo, 7 de abril de 2013

Consequências do Divórcio nos Filhos



Na maior parte dos casos, as crianças mais pequenas são mais afetadas pelo divório dos pais pois não têm tantas capacidades de perceber os conflitos entre o casal. Os adolescentes, por sua vez, têm mais condições de perceber e aceitar o divórcio dos pais de uma forma mais objetiva.
As crianças mais jovens têm mais tendência para culpabilização de si próprias pela situação e para o sentimentos de abandono, no entanto têm mais possibilidade de apoio no seio da família alargada. O adolescente entende o divórcio de forma mais objetiva, no entanto, nem sempre a forma mais compreensiva e realista de ver a situação impede o nascimento de sentimentos mais contraditórios e como consequência, sintomas difíceis de ultrapassar.
Com o divórcio parental, o adolescente pode desenvolver uma autonomia prematura com descrença na figura dos pais. São frequentes momentos de agressividade, raiva e até consumo de substâncias ilícitas, condutas sexuais desadequada, depressão e comportamentos delinquentes. Estas dificuldades e comportamentos surgem normalmente quando a relação com os pais antes do divórcio já era de afastamento. O percurso mais básico que os pais devem seguir é o da compreensão com amor, respeito e carinho que os filhos merecem.

Nem sempre conviver com os pais que estão em conflito é promotor da saúde mental pois estes conflitos prejudicam o desenvolvimento dos filhos.
O divórcio trás um conjunto de novas configurações familiares e a maioria das situações de divórcio implica descontinuidades, rupturas na estrutura familiar, sentimentos de perda e de desamparo. Contudo, quando os pais vivem em constantes conflitos, os filhos passam para uma situação mais harmoniosa e verifica-se mesmo  uma diminuição de problemas e comportamentos desadequados.


SINTOMAS A TER EM CONTA NOS FILHOS (revelador de consequências menos boas do divórcio dos pais):

* sentimentos de vazio;
* irritabilidade;
* ansiedade;
* sentimentos depressivos;
* baixo rendimento escolar;
* desmotivação e baixo autocontrolo;
* comportamentos anti-sociais e isolamento;
* dificuldades de relacionamento interpessoal;
* comportamentos de oposição;
* agressividade;
* irresponsabilidade social;
* somatizações (dores de cabeça, de estômago ou barriga sem razão aparente);
* dificuldade na expressão e adequação das emoções (que leva às somatizações).

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