Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Linguagem Oral durante a aprendizagem da Linguagem Escrita:


Segundo Bishop & Adams, (1990) as crianças em idade pré-escolar que evidenciam alterações ao nível da linguagem oral tornam-se num potencial grupo de risco para virem a apresentar dificuldades na aprendizagem do mecanismo leitura/escrita. Não obstante, as crianças que se deparam com dificuldades na leitura/escrita tendencialmente manifestam défices linguísticos, nas componentes expressiva e compreensiva da linguagem, variando esse défice de acordo com os subsistemas linguísticos.

De entre os subsistemas linguísticos, é a fonologia, em especial o processamento fonológico, que se encontra mais vulnerável no decorrer das aprendizagens, observando-se alterações ao nível da perceção, retenção, recuperação e manipulação dos sons da Língua Portuguesa.

Esta habilidade para identificar e manipular as unidades constituintes da linguagem oral assegura que a aprendizagem da leitura e escrita faça a correspondência entre o código oral e o código escrito.

Nesse sentido, quando se verificam dificuldades nas componentes linguísticas, a criança não conseguem descodificar o código escrito, apresentando um ritmo mais lento na associação fonema/grafema (som-letra).

        Torna-se imperativo que pais e professores estejam atentos às aprendizagens da criança, para no caso de dificuldades demonstradas, a criança ser acompanhada por um Terapeuta da Fala.

        Ressalta-se para a importância de uma deteção precoce, para que a criança compreenda o mais rapidamente possível o funcionamento do código escrito da linguagem, auxiliando-a tanto na expressão escrita (ortografia e sintaxe) como na compreensão escrita (compreensão de textos).


Liliana Silvestre

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