Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ansiedade


A ansiedade é um sinal de alerta, que permite ao indivíduo ficar atento a um perigo iminente e tomar as medidas necessárias para lidar com uma ameaça. É um sentimento útil; sem ela estaríamos vulneráveis aos perigos e ao desconhecido. É algo que está presente no desenvolvimento normal, nas mudanças e nas experiências inéditas.
  A ansiedade é normal para o bebé que se sente ameaçado se for separado da sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe dos seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com a sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença (Nardi, 1988).

 
  A ansiedade dita normal pode ser definida como uma reacção fisiológica, existencial e expectante a uma nova situação, tendo uma frequência e intensidade tais que não afectam a vivência normal da situação (Vallejo, 1997).


                   Quando é que a ansiedade se começa a tornar um problema?

  - Quando os sintomas começam a ser excessivos ou quando se mantêm durante longos períodos de tempo; 
  - Quando se manifesta em situações em que a ameaça é apenas imaginária (estes sentimentos negativos podem trazer consequências negativas ao nosso bem-estar, incapacitando-nos de levar uma vida normal);

A ansiedade patológica ocorre nas mesmas situações da ansiedade considerada normal, mas tem uma frequência, intensidade e/ou duração tais que interferem com o bem-estar ou a actividade do sujeito (Vallejo, 1997).

Sintomas:
  • Dificuldade em controlar a preocupação;
  • Cansaço frequente;
  • Nervosismo e agitação;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade em adormecer;
  • Sono muito agitado;
  • Dificuldade de concentração – sensação de mente vazia;
  • Arritmias cardíacas;
  • Suores;
  • Dores musculares;
  • Tensão muscular;
  • Respiração ofegante;
  • Tonturas;
  • Sensação de desmaio;
  • Indigestão;
  • Diarreia.

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