Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Antidepressivos (Psicofarmacologia)

 
Nos dias que correm, os Antidepressivos são a forma predominante no tratamento da depressão, essencialmente por desconhecimento dos seus efeitos e de alternativas a este tratamento, uma vez que a maior parte destes diagnósticos são feitos por médicos que não têm formação ao nível da psicologia e da psiquiatria e defendem que apenas os medicamentos tratam a depressão.
 
Existem vários tipos de antidepressivos. Os que circulam mais são os (ISRS) Inibidores Selectivos de Recaptação da Serotonina, de que fazem parte o tão aclamado Prozac, o Paxetil, o Zoloft e o Cipralex. O fato de terem como nome “antidepressivos” é um tanto insidioso uma vez que não curam a depressão, apenas a atrasam e disfarçam.
 
Os antidepressivos são estimulantes da linhagem das anfetaminas que têm como função acelerar o organismo através da ação das neurohormonas, neuropeptideos e neurotransmissores como a noropinefrina e serotonina. O estímulo que o antidepressivo provoca no organismo faz com que o sujeito se sinta melhor, no entanto a sua ação é muito mais vasta, pois provoca grandes alterações psíquicas e físicas, com uma importância enorme para a saúde. Alguns autores defendem que os antidepressivos não “existem”, uma vez que, se o fossem na realidade, tratariam com eficácia a depressão o que não acontece.
 
O Prozac, por exemplo, é utilizado em curas de emagrecimento repentinas, com compostos feitos nas farmácias e que ninguém sabe a sua composição. Grande parte desses compostos, receitados pelos médicos que trabalham na área, têm por base a Fluoxetina, genérico do Prozac, mas, quem os ingere desconhece o que está a tomar.
 
Se pensarmos que grande parte das pessoas que tomam antidepressivos por um período de tempo razoável (mais de dois anos) começam a perder funções cognitivas com alguma rapidez, então imagine-se o que fazem a quem os toma muitos anos, no caso de pessoas gravemente deprimidas e que não vão além das consultas de psiquiatria. É raros os psiquiatras recomendarem às pessoas com depressão que façam psicoterapia, a não ser, que sejam psicoterapeutas ou psicanalistas. Existem estudos que comprovam que a eficácia da psicoterapia é superior ao medicamento e, como os efeitos da psicoterapia nomeadamente da psicanalítica são duradoiros, ou seja, o que foi adquirido em termos de auto-estima e autonomia permanece.
 
Efeitos prolongados dos antidepressivos:
 
*retenção urinária;
*convulsões;
*cáries dentárias;
*distúrbios sexuais;
*esatdos confusionais;
*psicose;
*alterações hematológicas e hepáticas, neurológicas, ósseas, musculares, gastrointestinais;
*entre outros...
 
Diantes destes efeitos secundários, a toma de antidepressivos, deveria ser a última opção a procurar. Depois da procura de uma psicoterapia/ajuda psicológica que seja adequada ao sujeito. Caso a psicoterapia não funcione ao fim de dois meses sensivelmente, deve aí procurar-se um tratamento combinado, psicoterapia e psiquiatria a fim de ajudar no processo de psicoterapia.
 
Muitas pessoas que tomam antidepressivos durante anos sem resultados, se fossem encaminhadas para uma psicoterapia, evitariam muitos problemas no círculo em que se movimentam, tais como, família e emprego, uma vez que o desgaste de quem está à volta de pessoas com depressão é muito intenso.
 
Contudo, saliento que existem outras situações em que a ajuda dos antidepressivos é necessária, como na Esclerose Multipla, Fibromialgia e demências tipo Alzheimer, entre outras que não estão aqui mencionadas. Desta forma,  é de grande importância a realização de um diagnóstico correto. Se é depressão por falta de auto-estima, afeto, ou perda significativa, ou se é uma doença com sintomas de depressão, não é necessário a toma de antidepressivos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.