Caracteriza-se
por uma preocupação excessiva pela ordem, pelo controlo mental e interpessoal,
às custas da eficácia. Esta preocupação pela ordem ganha quase que um carácter
constrangedor e quase irreversível.
Rigidez
dos actos e dos pensamentos, nomeadamente em matéria de moralidade e ética.
As
emoções são controladas, o contacto é parco de espontaneidade e a vida
relacional é geralmente restrita. Verifica-se um perfeccionismo frequentemente
acompanhado de um sentimento de incompletude.
O
sujeito com personalidade obsessivo-compulsiva adapta-se mal às mudanças do seu
ambiente e suporta dificilmente os imprevistos que o destabilizam. O seu
comportamento é marcado pela teimosia e pela preocupação do detalhe, mas
igualmente pela tenacidade, pela lealdade, pelo sentido das responsabilidades e
pela devoção dos outros. É geralmente parcimonioso, ou mesmo avaro: aprecia as
colecções e tem aversão por deitar fora, “tudo pode ter a sua utilidade”.
O
seu desejo de controlo pode gerar conflitos com a envolvência, ele sente
essencialmente dificuldades em delegar tarefas, pois só a sua forma de fazer é
satisfatória. Incapacidade em considerar o ponto de vista do outro.
Os
riscos evolutivos compreendem a intensificação da rigidez emocional e
comportamental, bem como o empobrecimento da vida relacional.
Características marcantes:
·
Preocupação pelos detalhes, pelas reagras, pelos
inventários, pela organixzação e pelos planos, ao ponto do objectivo principal
da actividade ser perdido de vista;
·
Perfeccionismo que entreva a conclusão das tarefas;
·
Devoção excessivo pelo trabalho e pela produtividade,
excluindo as actividades de lazer e as amizades (sem que isso seja explicado por imperativos
económicos evidentes);
·
Demasiado consciencioso, escrupuloso e rígido quanto a
questões de moral, de ética ou de valores (sem que isso seja explicado por uma pertença cultural ou religiosa);
·
Incapacidade de deitar fora objectos usados ou sem
utilidade, ainda que estes não tenham valor sentimental;
·
Rígido e obstinado;
·
Mostra-se avaro com dinheiro para si e para os outros;
o dinheiro é visto como algo que deve ser guardado com vista a catástrofes
futuras;
·
Reticente em delegar tarefas ou em trabalhar com
outros, a menos que este se submeta exactamente à sua maneira de fazer as
coisas.
Se pelo menos mais de quatro
características destas o atormentam dia após dia e o fazem sentir angustiado e
vazio por não conseguir pôr um fim aos rituais que o consomem, peça ajuda!
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