Na vida, nada deve ser receado, tudo deve ser compreendido.
Marie Curie

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Personalidade Obsessivo-Compulsiva





Caracteriza-se por uma preocupação excessiva pela ordem, pelo controlo mental e interpessoal, às custas da eficácia. Esta preocupação pela ordem ganha quase que um carácter constrangedor e quase irreversível.
Rigidez dos actos e dos pensamentos, nomeadamente em matéria de moralidade e ética.
As emoções são controladas, o contacto é parco de espontaneidade e a vida relacional é geralmente restrita. Verifica-se um perfeccionismo frequentemente acompanhado de um sentimento de incompletude.
O sujeito com personalidade obsessivo-compulsiva adapta-se mal às mudanças do seu ambiente e suporta dificilmente os imprevistos que o destabilizam. O seu comportamento é marcado pela teimosia e pela preocupação do detalhe, mas igualmente pela tenacidade, pela lealdade, pelo sentido das responsabilidades e pela devoção dos outros. É geralmente parcimonioso, ou mesmo avaro: aprecia as colecções e tem aversão por deitar fora, “tudo pode ter a sua utilidade”.
O seu desejo de controlo pode gerar conflitos com a envolvência, ele sente essencialmente dificuldades em delegar tarefas, pois só a sua forma de fazer é satisfatória. Incapacidade em considerar o ponto de vista do outro.
Os riscos evolutivos compreendem a intensificação da rigidez emocional e comportamental, bem como o empobrecimento da vida relacional.

Características marcantes:

·        Preocupação pelos detalhes, pelas reagras, pelos inventários, pela organixzação e pelos planos, ao ponto do objectivo principal da actividade ser perdido de vista;

·        Perfeccionismo que entreva a conclusão das tarefas;

·        Devoção excessivo pelo trabalho e pela produtividade, excluindo as actividades de lazer e as amizades (sem que isso seja explicado por imperativos económicos evidentes);

·        Demasiado consciencioso, escrupuloso e rígido quanto a questões de moral, de ética ou de valores (sem que isso seja explicado por uma pertença cultural ou religiosa);

·        Incapacidade de deitar fora objectos usados ou sem utilidade, ainda que estes não tenham valor sentimental;

·        Rígido e obstinado;

·        Mostra-se avaro com dinheiro para si e para os outros; o dinheiro é visto como algo que deve ser guardado com vista a catástrofes futuras;

·        Reticente em delegar tarefas ou em trabalhar com outros, a menos que este se submeta exactamente à sua maneira de fazer as coisas.


Se pelo menos mais de quatro características destas o atormentam dia após dia e o fazem sentir angustiado e vazio por não conseguir pôr um fim aos rituais que o consomem, peça ajuda!

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